A pandemia da Covid-19 apareceu de repente e acelerou muitos processos de transformação. A exemplo disso, trouxe à tona os modelos híbridos, que aumentam a produtividade dos colaboradores porque unem o melhor dos dois mundos: de encontros físicos e virtuais.
Reuniões remotas e teletrabalho economizam tempo e custos com deslocamentos, fazendo com que um mesmo colaborador consiga participar de mais encontros do que poderia se fossem presenciais.
Para as empresas, há vantagens e desafios no modelo semipresencial, pois mesmo que colaboradores escolham se querem trabalhar no escritório ou em casa, é preciso aumentar o perímetro de cibersegurança da companhia e treinar ainda mais os funcionários sobre políticas e condutas.
Com menos idas ao escritório, é necessário encontrar maneiras de encorajar o engajamento entre colaboradores e incentivá-los a adotar a cultura corporativa.

O trabalho será frequentado como uma universidade
Assim como os centros acadêmicos, o ambiente de trabalho será um local de encontros, onde colaboradores reforçarão seu senso de pertencimento ao coletivo que é a empresa. Não será necessário estar presente todos os dias e haverá grupos que coincidirão no escritório em diferentes momentos, assim como em uma universidade, onde um mesmo aluno participa de cada matéria com um grupo de trabalho distinto. Bem como estudantes, colaboradores podem marcar reuniões presenciais ou dividir o escopo do projeto remotamente. O escritório ganha contornos mais leves e descontraídos, e vira palco de troca de experiências, um lugar que propicia a criatividade, que o colaborador se sente bem em frequentar.
Salas de reunião serão locais de aprendizado
As reuniões presenciais serão momentos de troca de vivências, nos quais colaboradores compartilharão suas dificuldades e melhores práticas e aprenderão uns com os outros.
Os bate-papos serão produtivos, cheios de ideias e geradores de insights. As idas ao escritório trarão um descanso das telas.

Respeito à individualidade
Uma tendência que já vinha ganhando popularidade antes mesmo da pandemia, como uma das maneiras de engajar as gerações mais jovens, é o respeito a individualidade dos colaboradores.
As normas serão afrouxadas e devem se tornar mais flexíveis, se adaptando a cada um.
As empresas devem focar cada vez mais na entrega que esperam dos contratados, ao invés de colocar o foco nas horas trabalhadas, nas vestimentas e outras imposições.
Segurança nas redes
Chat, videoconferências, e-mails, agenda, documentos em rede, tudo isso deve ser de fácil manuseio e acesso para todos os colaboradores. Sem uma comunicação unificada, será impossível que os colaboradores se organizem nas suas estações de trabalho remotas. As empresas precisarão investir em segurança nas rede, pois haverá múltiplos aparelhos conectados a diferentes wifis, os desafios da equipe de tecnologia aumentam.

É preciso se antecipar a invasões de duas formas: melhorando a infraestrutura de rede e investindo em cibersegurança, e treinando os colaboradores para que façam um uso seguro das suas redes.
Essas tendências apontam para um mundo corporativo cada vez mais flexível e confortável.
As empresas devem estar mais alinhadas com os desejos de todos os seus colaboradores, tornando o ambiente de trabalho mais produtivo e transformando os escritórios em ambientes de aprendizado e troca de informações entre equipes e parceiros.
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